Estética do performativo
Para garantir o êxito do reencantamento do mundo, é necessária não apenas a encenação, mas também uma percepção específica do espectador que leve à sua transformação. Erika Fischer-Lichte
A abolição de fronteiras entre as várias artes a partir dos anos 60 do século XX pode ser definida como uma viragem performativa. Os artistas, ao invés de criarem obras de arte, passam a produzir, cada vez mais, acontecimentos, que envolvem os espectadores e instabilizam as fronteiras entre sujeito/objecto e significante/significado. Ao analisar a especificidade desta viragem, Erika Fischer-Lichte propõe uma nova abordagem estética, apoiando as suas reflexões nas obras de Marina Abramovic, Joseph Beuys, Richard Schechner, John Cage e Hermann Nitsch, entre outros artistas. Originalmente publicado em 2004, ESTÉTICA DO PERFORMATIVO influenciou decisivamente os estudos das artes performativas contemporâneas.
A abolição de fronteiras entre as várias artes a partir dos anos 60 do século XX pode ser definida como uma viragem performativa. Os artistas, ao invés de criarem obras de arte, passam a produzir, cada vez mais, acontecimentos, que envolvem os espectadores e instabilizam as fronteiras entre sujeito/objecto e significante/significado. Ao analisar a especificidade desta viragem, Erika Fischer-Lichte propõe uma nova abordagem estética, apoiando as suas reflexões nas obras de Marina Abramovic, Joseph Beuys, Richard Schechner, John Cage e Hermann Nitsch, entre outros artistas. Originalmente publicado em 2004, ESTÉTICA DO PERFORMATIVO influenciou decisivamente os estudos das artes performativas contemporâneas.
- Editorial: Orfeu Negro |
- Ano: 2019 |
- Idioma: portugués |
- ISBN: 978-989-8868-59-6 |