Com umha linguagem tam delicada quanto poderosa, Lucia Cernadas fala-nos nestes versos da transformaçom das paisagens e das promessas, de como os corpos se expressam e se conectam, do diálogo entre o desejo e a transcendência. A memória das músicas, das sensaçons sem nome e dos lugares que o amor ocupa som alguns dos fios que vertebram esta coleçom de poemas com forma de almanaque. O corpo é umha promessa atravessa o tempo e as estaçons do ano, a beleza e a luz. Atravessa, sobretudo, quem o lê, devolvendo-lhe um tapiz único e formoso sobre a descoberta.

Lucia Cernadas (Cecebre, 1997) é leitora de língua e cultura galegas na Universidade de Oxford. Também realiza umha tese de doutoramento na Universidade da Corunha. Como autora, publicou Sutura (2019) e Espinha (2020) com Leite Edicións. Também apareceu nas antologias Poesía galega novísima (Urutau, 2020) e Mafia, amiga (Leite Edicións, 2021) e na revista Dorna