O papel de parede amarelo
SINOPSE
«Deito-me aqui, nesta cama enorme e fixa acho que está pregada ao chão e vagueio por aquele padrão o tempo todo. É tão bom como qualquer exercício físico, garanto-vos. Começo, suponhamos, por baixo, naquele canto onde o papel está intacto, e decido pela milionésima vez que vou seguir aquele padrão absurdo até chegar a uma conclusão. Conheço os princípios básicos do desenho, e sei que esta coisa não foi feita de acordo segundo qualquer regra de irradiação, repetição, simetria, ou qualquer outro princípio de que tenha ouvido falar. [ ] Cansa-me muito seguir estes movimentos. Acho que vou dormir um bocadinho.»
«Deito-me aqui, nesta cama enorme e fixa acho que está pregada ao chão e vagueio por aquele padrão o tempo todo. É tão bom como qualquer exercício físico, garanto-vos. Começo, suponhamos, por baixo, naquele canto onde o papel está intacto, e decido pela milionésima vez que vou seguir aquele padrão absurdo até chegar a uma conclusão. Conheço os princípios básicos do desenho, e sei que esta coisa não foi feita de acordo segundo qualquer regra de irradiação, repetição, simetria, ou qualquer outro princípio de que tenha ouvido falar. [ ] Cansa-me muito seguir estes movimentos. Acho que vou dormir um bocadinho.»
- Editorial: Humus |
- Idioma: Galego |
- ISBN: 978-989-755-559-6 |