Extracto da nota da autora
“Escreve este breve ensaio uma historiadora da arte descrida da história desta disciplina, convencional e restringida, monolítica e patriarcal, que obstaculiza investigações radicais do facto artístico. Assim estas páginas são concebidas como mínimas aproximações que desejam inquirir, questionar e, mesmo, desarrumar. Com certeza é necessário construir um olhar crítico, reflexivo e consciente. Eis algumas ideias para quem quiser refletir e debater sobre o conceito de obra de arte e conhecer algumas produções da arte contemporânea. Este ensaio não presume de responder grandes questões; apenas propõe algumas dicas para gozar do conhecimento artístico; palavras de artistas, textos críticos e reflexões a revisar alguns dos paradigmas da pós-modernidade que regem grande parte das artes visuais contemporâneas, desde as invictas vanguardas históricas até às suas últimas fases na criação artística atual. No texto não há imagens que documentem ou lembrem as obras que vou mencionando. Reproduzir com qualidade imagens não é fácil, portanto, decidi incluir códigos QR para que quem ler chegue facilmente a ver o que a leitura não permite. A escolha de nomes e conceitos, como bem sabem, sempre esquiva outras realidades que, se calhar, bem poderiam focar estas páginas. Porém, as selecionadas definem um modo de olhar próprio que quer ser partilhado. No meu exercício livre da crítica de arte fujo das palavras brandas, da retórica epitelial, das ladainhas laudatórias e, nomeadamente, da imprecisão. Nem por isso consigo, contudo, insisto. Com licença”.

Texto de la contraportada
El debate sobre el arte, como es arte, cuando es arte y donde es arte, suscita siempre mucha conversación y muchas opiniones. Mas esas conversas no siempre son claras para las personas que no pertenecen al círculo del mercado del arte, de la teoría o de la crítica. Con este libro, Natalia Poncela relanza el debate sobre arte contemporáneo, dando pistas para otros modos de mirar, de sentir y de apropiarse del objeto artístico, teniendo em cuenta que las obras de arte no se reducen a meros objetos de consumo o de transación comercial.

Natalia Poncela
Historiadora y crítica de arte, fue editora de la publicación Anna Turbau. Galicia 1974-79 (Consello da Cultura Galega, 2017), coordinadora de las publicaciones Tentativas críticas (CGAC, 2016-17) y redactora chefe de la revista Art Notes (2004-2010). Crítica de arte en el Diario Cultural de la Radio Gallega (2006-2018), fue curadora de Trompe-lamémoire. Dispositivos de temporalidad y puesta en escena (Fundación Luis Seoane, 2000) y Rubén Santiago. Honoris Causa (Sala Alterarte, 2012). Dirigió y coordinó cursos y seminarios como Artes de mediación. Los roles de la crítica de arte en la era digital (CGAC, 2000) o Arte+Educación (Consello da Cultura Gallega, 2013). Docente en el Máster de Arte, Museoloxía y Crítica Contemporáneas (USC, 2008-2010) fue miembro de la Sección de Creación y Artes Visuales Contemporáneas del Consello da Cultura Gallega (2007-2018).

Teresa Torres de Eça (autora del prólogo)
Artista plástica, educadora y profesora de Artes Visuales. ES miembro del grupo ativista C3, presidenta de la International Society fuere Education Through Art-InSEA y colabora com el Centro de Investigación en Artes y Comunicación (CIAC) de la Universidad Abierta. En el ámbito de la educación artística ha publicado artículos y libros y coordinado proyectos internacionales.